A gente conta por que adora frequentar esses espaços cada vez mais raros e aproveita pra lembrar: existe vida além do shopping!
Ilustrações: Eduardo Gayotto
É um oásis com programação além das estreias comerciais das grandes redes, com uma curadoria mais fina que vai dos clássicos de outras épocas a filmes independentes produzidos fora do eixo EUA-UE.
O balão vermelho (1956)
Alguns têm arquitetura histórica, a exemplo da Cinemateca Brasileira e do Belas Artes, em SP; do Cinema da Praça, em Paraty, e do Cine Passeio, em Curitiba. Outros são charmosos e intimistas, como o Cine Santa Teresa, no RJ, que está sendo reformado, e o Cine Humberto Mauro, em BH.
Ilustração sobre cartaz do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, Glauber Rocha, 1964
O movimento de reinvenção dos cinemas de rua passa por incrementar os espaços. O bônus pode ser um café gostoso, como no Cine Marquise, na Paulista; ou um bar bacana, como o Barouche na Cinesala, em Pinheiros, ou o Cineclube Cortina, no Centro, todos em SP.
Lúcio Flávio, o passageiro da agonia (1977)
Foto: Ambra Filme / Divulgação
Pedro Olivotto, exibidor de cinema de arte, idealizador de salas icônicas de Belo Horizonte, ao Cinema em Cena
É um bom lugar pra ver e conhecer gente que curte os mesmos filmes que você. Alguns têm cinedebates e outras atividades culturais pra se aprofundar no assunto. Sempre tem alguma coisa legal rolando ao redor do Cine Casarão, em Manaus e do Cinema do Dragão, em Fortaleza.