Expressar alegria é a mesma coisa na Finlândia ou na África do Sul? Certamente, não. Um estudo recente aponta como os fatores culturais influenciam nosso jeito de demonstrar o mood do dia.
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Um estudo com mais de 50 mil adultos em nove países — Espanha, México, Índia, China, Rússia, Gana, África do Sul, Finlândia e Polônia — conseguiu demonstrar que os fatores culturais impactam diretamente a maneira como colocamos as nossas emoções pra fora.
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A cultura pode influenciar a maneira como as pessoas demonstram suas emoções de várias formas, a começar por códigos sociais explícitos e implícitos. Na China, por exemplo, dar vazão às emoções pode ser entendido como algo que perturba o funcionamento normal do corpo. É natural, portanto, que isso seja desencorajado.
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Em um outro estudo, os pesquisadores conseguiram demonstrar que as normas sociais de alguns países africanos — Gana, Nigéria, África do Sul, Tanzânia e Zimbábue — classificam as emoções negativas como indesejáveis. Ou seja, algo que deve ser varrido pra baixo do tapete.
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Já no que se refere às emoções positivas, os países africanos estudados se provaram abertos a demonstrá-las de forma mais intensa.
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Considerado o país mais feliz do mundo segundo o Relatório Mundial da Felicidade, a Finlândia está longe de ser dada a explosões de alegria. Segundo o estudo, os finlandeses tendem a ser emocionalmente reservados e raramente pontuam alto na expressão de alegria ou raiva. O valorizado, por lá, é demonstrar força, estoicismo e resiliência.
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Existe algo em comum entre as nações tão diferentes avaliadas pelo estudo? Sim! Em todas essas culturas, a solidão indesejada — ou seja, quando estar só não é uma opção pessoal — é considerada um dos maiores inimigos do bem-estar emocional.
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