Uma reflexão sobre como deveriam ser as casas daqui pra frente, em um mundo que atravessa profundas mudanças sociais, climáticas e de saúde pública.

Como queremos morar no futuro?

Estamos vivendo um momento de mudanças profundas, que interferem na forma como nos relacionamos com a nossa casa. Junto com a futurista, palestrante e consultora Daniela Klaiman, a gente reflete sobre o futuro do morar que, certamente, demandará políticas públicas dirigidas a democratizar o acesso a recursos e tecnologias inovadores.

dos brasileiros relata ter algum problema na hora de dormir. (1)

dos brasileiros lida com algum distúrbio do sono. (2)

Fontes: Associação Brasileira do Sono (1), Fundação Oswaldo Cruz (2).

80%

72%

O bem-estar requer espaços adaptados pra transmitir serenidade e calma, o que contribui pra melhorar a qualidade do sono e a saúde mental. Por isso, será preciso pensar em formas de combater os desequilíbrios de saúde que causam cansaço, com design e tecnologias focadas em promover um efeito anti-stress.

um lugar pra se regenerar

·   Janelas acústicas. ·   Cortinas tecnológicas com tecido UV, que bloqueia a luz e os raios ultravioleta. ·   Tecnologia pra configurar o mood que a pessoa desejar. ·   Cores, iluminação indireta e texturas pensados pra promover a sensação de calma. ·   Purificadores de ar.

foco no  bem-estar e saúde dos moradores:

Assim como as casas são erguidas pra resistir a terremotos e furacões em certas partes do mundo, as construções terão que ser adaptadas a temperaturas extremas, com uso de materiais mais impermeáveis e resistentes.

À prova de intempéries

·   Materiais de construção eco-friendly. ·   Soluções de descarte responsáveis. ·   Ambiente saudável por meio da biofilia, que integra elementos naturais ao design das residências. ·   Eficiência energética, com a adoção de tecnologias de energia renovável.

Sustentabilidade

Poliamor e famílias sem filhos, por exemplo, são novas dinâmicas familiares que exigem um design intuitivo e versátil pra acomodar diferentes formas de convivência e de interação.

Daniela Klaiman, futurista, em artigo pro MIT Sloan Review

Segundo Daniela Klaiman, a popularização do trabalho híbrido ou remoto demandará espaços ainda mais multifuncionais, aliando moradia, entretenimento e trabalho. Ou seja, no futuro, nossas casas deverão ser não apenas refúgios, mas hubs de inovação, bem-estar, criação, convivência e entretenimento.

Democratizar o acesso a tecnologias necessárias pra essas adaptações deve se tornar algo prioritário nas políticas públicas desde já. Com o tempo, também é possível que certos recursos se tornem mais acessíveis, na medida em que sejam considerados essenciais. Basta lembrar que, não faz tanto tempo assim, TV e geladeira eram artigos de luxo. 

um projeto coletivo?