Fácil não é. Mas terminar não precisa ser sinônimo de ego destroçado, espetadas nas redes e mágoas sem fim. Veja nosso guia pra cuidar do outro até o último capítulo.
Ter empatia nesse momento significa reconhecer que o outro também pode estar atravessando um luto — mesmo que tenha tomado a iniciativa. Escutar com paciência, se expressar com clareza e evitar atitudes hostis são formas de preservar, mesmo na fase mais crítica, o que foi construído.
Um término maduro não anula a dor — só evita que ela se transforme em ressentimento.
Não dá pra simplesmente mandar uma mensagem e achar que está tudo bem. Ao mesmo tempo, não precisa ser tão direto a ponto de machucar ainda mais com palavras duras ou desnecessárias. Dá pra ser honesto, mas com empatia. Encerrar um ciclo é normal, mas o jeito como você faz isso diz muito sobre maturidade e respeito. ___
Anahy D'Amico, psicóloga e autora do livro Amor não dói, em vídeo no seu perfil
O óbvio é fundamental: calcular o timing pra aparecer por aí radiante e/ou desfilando contatinhos.
As redes facilmente se transformam em palco pra indiretas, provocações e tentativas de mostrar que “já superou”. Mas a empatia também mora no silêncio digital. Se você está na dúvida se uma postagem pode ferir o outro ou expor algo que não devia, deixe quieto. Spoiler: a Terra vai continuar rodando mesmo se você der uma sumida.
Quer bloquear a pessoa pro bem dos dois? Avise antes, com delicadeza.
Fonte: “The VICE Guide to Social Media Use After a Break-Up” (Vice)
Alguns gestos que ajudam: – Falar com clareza, mas com cuidado. – Não sumir, ignorar mensagens e afins. – Ouvir o que o outro tem a dizer. – Não prolongar o fim com migalhas de afeto. – Não criar falsas esperanças. – Usar a honestidade revestida de gentileza. – Não minimizar a dor alheia.