Em Como Viver até os 100, o escritor Dan Buettner viaja aos lugares do mundo que concentram pessoas centenárias pra descobrir os segredos da longevidade.
foto: michael turek / national geographic
As zonas azuis analisadas por Buettner são extremamente heterogêneas: Okinawa, no Japão, a península de Nicoya, na Costa Rica, um vilarejo da Sardenha, na Itália, Loma Linda, uma comunidade adventista no interior da Califórnia e a ilha de Icária, na Grécia. Um elemento comum? Clima cálido e ensolarado.
Nesses cantos do mundo, o estilo de vida requer movimentar o corpo constantemente, seja pra subir ladeiras íngremes na Sardenha, seja pra levantar do tatame e cuidar da horta em Okinawa. Mas, em geral, essas pessoas trabalham pra viver; não vivem pra trabalhar. O descanso é parte da rotina e é bem-visto socialmente.
foto: live to 100: secrets of the blue zones
David Taylor, 88 anos, membro da comunidade adventista de Loma Linda, na Califórnia
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Em Okinawa, ikigai, “razão de viver”. Em Nicoya, plan de vida. Já em Loma Linda, fé. Nas zonas azuis, ter um propósito e um motivo pra levantar da cama todos os dias é algo que ocupa um espaço importante e bem definido na vida das pessoas. Segundo Buettner, esse parece ser um combustível fundamental pra uma vida longa.
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Da batata-doce como um dos pilares da alimentação em Okinawa, às tortilhas de milho de Nicoya, passando pelas massas de fermentação natural e caldos de verduras da Sardenha, ou pelos vinhos naturais de Icária, a alimentação predominantemente à base de vegetais e sem ultraprocessados é um dos elos entre esses redutos da vida longa.
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Amizades duradouras, união em família e a noção de pertencer à comunidade configuram o elemento que mais salta aos olhos ao longo dos episódios da série. Precisamos de pessoas ao nosso redor e, acima de tudo, poder contar com alguém que nos apoie e retribuir da mesma forma.
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Nesses “pontos azuis”, também é notável como as pessoas mais velhas são integradas à sociedade. Os idosos são fortemente amparados dentro e fora de casa e as amizades intergeracionais são valorizadas. A idade avançada é vista como fonte de sabedoria e serenidade.
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