Essa condição é uma das vilãs do momento nas redes sociais quando se trata de saúde — e receitas duvidosas pra combatê-la estão por todos os cantos. O que a ciência tem a dizer?
É uma resposta imediata do corpo a uma lesão, como um corte na mão, por exemplo. Nessa hora, bactérias presentes na pele podem aproveitar pra penetrar no organismo. O sistema imunológico reconhece a “invasão” e ativa uma resposta inflamatória. Lá dentro, os glóbulos brancos estão a mil. Por fora, vermelhidão e inchaço.
· Exposição contínua a irritantes como poluição ou substâncias químicas. · Cigarro. · Consumo excessivo de álcool. · Stress. · Excesso de gordura corporal, especialmente na região abdominal. · Depressão.
Fonte: trecho da matéria “How bad is inflammation really?”, da Vox
Uma alimentação inadequada também pode acabar gerando inflamação, já que favorece condições como a obesidade e o acúmulo de colesterol nas artérias. Mas os incontáveis vídeos sobre alimentos específicos que são inflamatórios ou anti-inflamatórios — até o feijão já foi apontado como vilão injustamente! — passam longe da ciência.
Drauzio Varella, médico oncologista e escritor, em vídeo do Uol
Fibras: grãos, vegetais, frutas. Redução de alimentos ultraprocessados. Gorduras “boas”: peixes, nozes, azeite de oliva, sementes etc. Fermentados: pão de fermentação natural, kombucha etc., que fortalecem o microbioma intestinal.