Sabe aquele momento do treino em que você só pensa em sair correndo e desistir de tudo? Infelizmente, talvez sejam os mais necessários.
Ilustrações: Eduardo Gayotto
Quatro apoios, corpo paralelo ao chão, contando! O tempo para, o corpo treme, até respirar é difícil. Engole e vai: as pranchas são uma das maneiras mais eficazes de aumentar a força do core, o centro do nosso corpo, que regula a postura, o equilíbrio e a estabilidade.
Se você não quer emitir um grunhido a cada vez que se senta ou levanta depois dos 35 — e precisar de ajuda pra fazer isso na velhice —, esse é o caminho. Além de reforçar os grandes músculos da perna, também é importante pra mobilizar as articulações do quadril, do joelho e do tornozelo.
Parece coisa de halterofilismo avançado, mas não é: dá pra fazer com barra ou também com halteres. É tiro e queda pra aumentar a massa muscular dos glúteos, do posterior da coxa e da panturrilha, além da flexibilidade. Compensa: quando você tiver que pegar alguma coisa que caiu no chão daqui a algumas décadas, vai agradecer por ter feito.
Um clássico que tem vibe de quartel e pode ser muito difícil — e ligeiramente humilhante — pra quem está começando. Mas é completíssimo, já que trabalha peito, ombros e braços, além de ajudar a desenvolver o equilíbrio.
Tudo o que você menos queria quando não está se sentindo muito confiante: bunda pra cima, cabeça pra baixo, perrengue pra entrar e pra sair. Mas nada melhor pra acordar o posterior da coxa que reluta em ganhar força e é essencial pra sustentar o corpo. Não pensa, só faz.