ilustrações: eduardo gayotto / noum project

Essa mistura de medo, preocupação e tensão pode se manifestar de várias formas. Aqui, falamos sobre algumas delas, com dicas de como lidar.

EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE ANSIEDADE: 

A ansiedade pode ser avassaladora e consumir nossos pensamentos. Essa sensação meio difícil de explicar pode afetar nossas emoções, comportamento e até mesmo a saúde física.

Aqui, a gente descreve algumas delas e indica caminhos de como tratá-las.

É o medo intenso de receber julgamentos negativos e de não agradar. Sabe aquela sensação de que todos estão nos observando? Quem tem esse tipo de ansiedade tende a evitar interações na tentativa de minimizar o desconforto. Esse padrão de comportamento pode impactar os relacionamentos no trabalho, as amizades e a vida social.

ANSIEDADE SOCIAL

A preocupação excessiva com diversos aspectos da vida é um sinal de

São crises repentinas e intensas de medo. Durante um episódio, é comum surgirem sintomas físicos como palpitações, falta de ar, tontura e sudorese. O medo de perder o controle ou de que algo ruim aconteça pode ser avassalador. Muitas vezes, o receio de um novo ataque leva a evitar situações que possam supostamente desencadeá-los.

ATAQUES DE PÂNICO

são medos extremos e irracionais de objetos ou situações específicas — ex: aranha, altura, voar etc.

COMO A ANSIEDADE PODE AFETAR O CORPO

Alterações no sono. Tensão muscular. Dificuldades de concentração. Problemas digestivos. Doenças de pele. Pressão alta. Desregulação hormonal. Aumento da frequência cardíaca.

O pensamento impulsionado pela ansiedade é difícil de redirecionar, nos prendendo em ciclos repetitivos e inalteráveis. Encontrar maneiras de enxergar os pensamentos apenas como isso — pensamentos —, em vez de verdades absolutas, pode criar um distanciamento da nossa tendência a se preocupar. __

Christopher W.T. Miller, psiquiatra e psicanalista do University of Maryland Medical Center e autor de The Object Relations Lens: A Psychodynamic Framework for the Beginning Therapist, em artigo do Washington Post

Aceitar que não temos controle total sobre nossas reações. Respeitar seus limites. Se expor gradualmente a situações temidas. Registrar padrões de pensamento e buscar novas perspectivas pra evitar ciclos repetitivos. Procurar a ajuda de um terapeuta. Praticar exercícios físicos regularmente.

LIDANDO COM A ANSIEDADE