A importância — e a delícia! — de cultivar relações de afeto intergeracionais.
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Segundo o IBGE, 11,8 milhões de pessoas moram sozinhas no Brasil — 41,8% delas são idosas (60+). Obviamente, isso não significa que todos os idosos que vivem sós o fazem por falta de opção ou desamparo. Mas é fato que, ao passo que envelhecemos, a vida social tende a diminuir e o isolamento se torna uma realidade de muita gente.
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As amizades intergeracionais não só funcionam como um antídoto contra o isolamento involuntário e o etarismo, como também ampliam os horizontes e as perspectivas de ambos os lados. Pra além de diversão e companhia, esse tipo de relação permite trocar experiências de vida e desenvolver a empatia.
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Edson Moraes, mestrando em ciências do envelhecimento, consultor de estratégia e conselheiro empresarial, ao podcast Desenrola
Outras pesquisas da mesma universidade revelaram que, à medida que as pessoas envelhecem, seus cérebros melhoram em muitos aspectos. Bons exemplos são a capacidade de resolver problemas complexos e a habilidade de lidar com questões emocionais. Ou seja, ninguém melhor pra dar uma força a um jovem com a cabeça cheia de confusões e conflitos.
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Um relatório de 2021 da Generations United, ONG que promove políticas pra conectar gerações nos EUA, aponta que os adultos mais velhos que participam de programas intergeracionais podem experimentar uma redução nas quedas e na sensação de fragilidade, já que percebem um aumento na força e no equilíbrio.
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