Um novo estudo aponta os 14 principais fatores de risco pra demências. A boa notícia é que vários deles podem ser evitados com ajustes no estilo de vida.

hábitos que

velhice boa

você pode mudar

pra ter uma

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Ilustrações: eduardo Gayotto

Mais de 55 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de demências — a exemplo da Doença de Alzheimer — e o número deve quase triplicar até 2050. Mas um relatório publicado pela renomada revista científica The Lancet aponta que 45% dos casos poderiam ser evitados se eliminássemos 14 fatores de risco, mudando alguns hábitos e prevenindo certas condições de saúde.

Fonte: Dementia prevention, intervention, and care 2024 ( The Lancet Standing Commission)

Segundo a publicação, ainda  que a herança genética possa aumentar a probabilidade de demências, os fatores de risco apontados são mais importantes — uma ótima notícia pra quem tem um histórico familiar desfavorável nesse sentido.

genética x hábitos

Baixa escolaridade Perda auditiva Colesterol LDL elevado Depressão Trauma craniano Inatividade física Diabetes Tabagismo Hipertensão Obesidade Consumo excessivo de álcool Isolamento social Exposição à poluição do ar Perda de visão

Os 14 principais fatores  de risco pra demências

Nem todos os fatores têm o mesmo peso no que se refere a aumentar o risco de demência. Os mais significativos pra pessoas de 18 a 65 anos, segundo o relatório, são a perda auditiva e o colesterol “ruim” alto. Já pra pessoas de 65+, o que pesa mais é o isolamento social.

A baixa escolaridade na infância também aparece como um aspecto que tem forte relação com as demências. Por outro lado, o estímulo cognitivo é fundamental pra resistir a alterações cerebrais e lesões que se acumulam ao longo da vida.

musculação cerebral

Pela lista de fatores de risco, fica claro que a vulnerabilidade socioeconômica e a dificuldade de acesso ao sistema de educação e saúde interferem diretamente na prevenção. Fatores externos, como exposição à poluição, também fogem ao controle de grande parte da população mundial.

ao seu alcance

Não fumar.

Evitar o excesso de álcool.

Praticar exercícios físicos.

Cuidar da saúde mental.

Cultivar uma vida social.

Manter a mente ativa.

Se alimentar bem.

Se alimentar bem.

O estudo recomenda  começar a prevenção o  mais cedo possível — jovem, isso vale pra você. Mas nunca é tarde pra mudar alguns hábitos, pensando em ter  uma velhice melhor.

ainda dá