Dicas pra digerir esse sentimento desagradável que, pelo menos, pode nos ensinar algumas coisas.

E AGORA?

Me arrependi.

Me arrependi.

O arrependimento é uma emoção negativa que pinta quando você gostaria de ter feito algo diferente. Ele pode ser suave e passageiro, relacionado a bobagens do cotidiano — não ter ido a uma festa, por exemplo —, ou se transformar em uma sombra duradoura, principalmente quando traz consequências desagradáveis.

Nossos principais arrependimentos

> Não ter conseguido expressar algo ou se conectar com alguém.

> Errar em um julgamento moral.

> Fazer escolhas erradas que resultam em consequências graves.

> Recuar quando dava pra ter ido em frente.

Segundo o pesquisador Daniel Pink, autor da lista acima e do livro O poder de se arrepender - Como avaliar o passado para seguir adiante, o lado bom do arrependimento é que ele pode ser uma fonte de autoconhecimento e crescimento. Refletindo sobre o que aconteceu, é possível ter mais clareza sobre o que valorizamos na vida e direcionar as ações futuras.

O lado solar

Mas dói, né?

E, pra piorar, muitas vezes reagimos com mais crueldade a nossos próprios vacilos do que quando nos deparamos com os deslizes dos demais. Mais autocompaixão, por favor! Sabe quando um amigo se arrepende mortalmente de alguma coisa e você estende a mão? É por aí...

Colocando pra fora

Desabafar com as pessoas mais próximas sobre seus arrependimentos também costuma aliviar o sentimento. Se você não consegue se abrir, tente pelo menos escrever um pouquinho sobre isso diariamente, até sentir o fogo abrandar... Procurar a ajuda de um psicólogo ou psicanalista também pode ajudar.

Às vezes tem jeito

Nem todo arrependimento é irremediável. Às vezes, dá pra correr atrás do prejuízo ou, pelo menos, amenizar a situação que causa tanto incômodo. Quem sabe não é hora de agir?