ilustrações: eduardo gayotto / noum project | foto: samanta alves
Você reparou como anda difícil ter uma conversa na qual todos estejam realmente prestando atenção ao que o outro diz?
Ouvir por cima, murmurando um “ahã” aqui e acolá e, no fim do papo, nem lembrar direito o que a pessoa disse.
- O excesso de estímulos digitais treina nosso cérebro pra estar sempre pulando de um assunto a outro. - O ritmo acelerado da vida faz com que a gente se acostume com interações rápidas e superficiais. - A cultura do multitasking nos dá a ilusão de produtividade, mas enfraquece nossa capacidade de foco.
Muitas vezes, enquanto alguém fala, já estamos formulando mentalmente nossa resposta. Mas ouvir de verdade não é só aguardar o momento certo de opinar. É estar presente, perceber os detalhes, captar as entrelinhas.
- Conexões profundas: sem atenção, as relações se tornam superficiais. - Empatia: ouvir é o primeiro passo pra compreender o outro. - Trocas reais: conversas viram apenas troca de informações, sem envolvimento genuíno. - Crescimento pessoal: quando não ouvimos, deixamos de aprender com diferentes perspectivas.
A escuta ativa é como um músculo que precisa ser exercitado. A presença física não basta — sua mente precisa estar ali. Faça pausas antes de responder. Respire, processe, pense no que foi dito. Demonstre interesse e faça perguntas. Por fim, evite interromper. Dê espaço pra que a outra pessoa conclua seu pensamento.