Se há 10 anos comprar um brinquedo erótico era motivo de constrangimento, hoje em dia o vibrador é tipo escova de dente: todo mundo tem. Nunca antes na história conversamos tão abertamente sobre prazer feminino. E isso se reflete em um novo mercado que vem gerando lucros — e orgasmos — múltiplos.

Em defesa da oficialização do Ministério do Chamego, com projetos de bolsa dengo e auxílio siririca.

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Mais minimalistas, os produtos eróticos deixaram de ser itens vulgares e conquistaram novos clientes. Consequentemente, a área chamou atenção de investidores, empresas globais — como a Sephora — e de profissionais de outras áreas. As sex techs, inclusive, não param de crescer e a previsão, segundo o Instituto Allied Market Research, é a de que a área fature US$ 108 bilhões até 2027.

“O movimento do sexual wellness é um recorte do mercado erótico que prioriza as necessidades da mulher. Produtos com identidades visuais menos chamativas, nomes apropriados e formulações que respeitam a microbiota vaginal fizeram com que a adesão fosse imediata. E isso possibilitou tirar essa categoria das sex shops para levá-la a lugares onde a mulher circula sem vergonha, como a internet”.

Chris Marcello, fundadora da Sophie Feelings