Muitos dos nossos sofrimentos, ainda que tratados como psíquicos, podem se alocar nas mãos, pés, costas. É o que acredita a terapia somática, que faz valer o ditado de corpo são, mente sã — e não o contrário.
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Segundo a psicoterapeuta e coach de terapia somática Charlotte Mulloy, em entrevista à Forbes, as sessões tradicionais de terapia acontecem de cima pra baixo, ou seja, trazem consciência pra modificar comportamentos. Já a somática, faz o caminho inverso: “coloca em cena os padrões de movimento do corpo pra alterar o comportamento e facilitar a mudança”.
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A modalidade é um pouco parecida com o mindfulness e outros métodos de autoconhecimento que olham pro conjunto corpo-mente, e não pra cada um de maneira isolada.
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Emily Price, mestra em assistência social e que há sete anos estuda e pratica terapia somática, em entrevista ao The New York Times
Muitos pacientes procuram a terapia somática justamente por reconhecerem o poder e o valor da psicoterapia tradicional pra evolução do autoconhecimento. No entanto, essas pessoas ainda sentem os efeitos de uma ansiedade, uma depressão ou um ataque de pânico na pele (ou outros órgãos). E buscam no corpo uma tentativa de cura pra mente.
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Ainda que os estudos estejam crescendo — vide O corpo guarda marcas, livro do psiquiatra holandês Van Der Kolk, que trouxe holofotes para o tema —, a terapia somática ainda não tem tanto respaldo científico ou benefícios comprovados quanto uma psicoterapia.
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A terapia somática vem sendo aplicada com o objetivo de drenar manifestações da dor e de stress direto do corpo, como privação de sono e problemas de concentração, e outros sintomas que aparecem em situações de luto, depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático.
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