Nostalgia? Sim. Mas o furor que a turnê da banda com sua formação clássica — mais o grande Liminha! — está causando vai muito além de saudosismo.
foto: Bob Wolfenson / @titasoficial
Eles nunca saíram totalmente de cena, é verdade. Mas não tinha mais aquele brilho quando restavam apenas Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto da formação original. Isso porque os Titãs fizeram história justamente por reunirem uma combinação única de talentos.
foto: @titasoficial / Instagram
Os Titãs não são uma banda, são um bando. Com Fromer, eram oito caras entrosados — o que já é raro —, sendo oito compositores, que compunham juntos, misturados, em pequenos grupos e nas mais variadas formações de duplas, trios, quartetos...
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Além disso, cinco dos oito integrantes da formação clássica são vocalistas — e dos bons. Cada um com seu estilo e brilho: Arnaldo com sua voz robótica, Nando e seus agudos radiofônicos, Sérgio Britto urrando com classe quando necessário e Paulo Miklos e Branco Mello transitando das melódicas às agressivas.
Um dos fatores que dificultam estudar esse tipo de suplemento é que a planta possui centenas de compostos ativos. Além do mais, os produtos vendidos em cápsulas podem conter maiores concentrações de ingredientes do que os que são encontrados na natureza e usados na medicina oriental.
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A banda já nasceu eclética, influenciada pela MPB e a vanguarda paulistana até abraçar o rock como maior referência. E o repertório sempre foi flexível: uma é punk, outra reggae, balada... Se você não curte Porrada, talvez goste de Sonífera Ilha; se não dá match com Flores, dá pra amar Comida. E por aí vai.
foto: Rui Mendes / @titasoficial
Além de serem carismáticos, eles colecionam talentos. Paulo Miklos é ator; Tony Bellotto, escritor; Charles Gavin se revelou um grande pesquisador musical e apresentador; Branco Mello dirige filmes; Nando compõe pra uma galera. E isso sem falar de Arnaldo Antunes, um dos grandes poetas brasileiros e artista visual.
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Desde os primórdios, até hoje em dia, os Titãs inovaram e voltaram a inovar incontáveis vezes. E, de quebra, fizeram um dos maiores discos de rock do Brasil (talvez o maior?), Cabeça Dinossauro, ancorado por Bichos Escrotos, o grande hino raivoso dos loucos anos 1980.