Entenda por que alguns restaurantes, cafés e até destinos estão vetando certos tipos de produtores de conteúdo.
Segundo dados da Stats, o valor global do mercado de marketing de influenciadores alcançou US$ 21,1 bilhões em 2023, tendo triplicado desde 2019. À medida que essa indústria cresce, o tamanho e o valor das plataformas aumentam a cada ano, tornando as colaborações entre marcas e criadores cada vez mais rentáveis.
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Mas esse modelo já não faz sentido pra todo mundo. Uma matéria recente da Mashable fez barulho contando que alguns cafés e restaurantes pelo mundo baniram a ação de produtores de conteúdo, bem como uma cidadezinha norte-americana que, a cada outubro, recebia uma peregrinação em busca da imagem outonal perfeita.
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O principal motivo pelo qual um estabelecimento decide abrir mão desse tipo de publicidade é evitar morrer de sucesso. Muitas vezes, cafés, restaurantes e destinos simplesmente não estão preparados pro fluxo de pessoas que alguns (ou vários) influenciadores são capazes de atrair.
Fora isso, cada vez mais gente anda cansada dos influenciadores como um todo, especialmente quando seguir alguém implica ser bombardeado por publicidade sem obter nenhum conteúdo de qualidade. Não à toa, vídeos de “desinfluenciadores” criticando o consumo excessivo viralizaram recentemente.
Além disso, o retorno das experiências offline surge no horizonte como um contraponto à hiperconexão, surfando na onda do turismo de bem-estar, que vem numa crescente desde a pandemia. E isso definitivamente não tem a ver com likes e compartilhamentos.