Nem namorado, nem ficante, muito menos amigo colorido: o que há por trás do termo que se popularizou entre a Geração Z pra classificar relacionamentos amorosos “não tão sérios assim”.
No confinamento, algumas relações escalonaram rápido demais — namorado que acabou ficando em casa e virou marido, etc — e outras acabaram por excesso de convivência. Com tanta gente cansada de compromisso na pista, a situationship ganha força como uma alternativa pra quem quer se apaixonar sem se complicar.
Um relacionamento que está restrito a um período de tempo — amor de verão — também cabe na definição. Segundo a socióloga Elizabeth Armstrong, da Universidade de Michigan, “ter uma situationship vai contra essa noção de que estar com alguém em algo que não dará em nada é perda de tempo”.
É sutil a diferença entre esse tipo de acordo e o que acontece em um relacionamento aberto: em uma situationship saudável, o envolvimento emocional pode acontecer, assim como a troca de carinho, a intimidade e a parceria. Mas sem a promessa de “evoluir”: morar junto, casar, etc.