Porque muitas vezes, a diversão começa quando você desencana totalmente do que tinha planejado.

que tal desapegar das férias perfeitas?

Foto: getty / unsplash

O que é viver as férias perfeitas? Buscando aí dentro o momento que melhor define o que isso significa pra você, é muito provável que a resposta não tenha nada a ver com as imagens idealizadas que chegam até nós todos os dias nas redes sociais.

As férias perfeitas são um estado de espírito. E isso está muito mais conectado com alcançar um momento de alegria espontânea do que cumprir a lista de “obrigações” autoimpostas que você acabou estabelecendo com base nas incontáveis listas de “melhor de” que viu por aí.

um estado de espírito

Foto: jonathan borba / unsplash

Por mais que as redes sociais tenham democratizado as informações sobre viagens, e que muitas vezes sirvam pra encontrar dicas preciosas, a grande escala, conteúdos virais têm feito com que milhões de pessoas tenham os mesmíssimos planos de férias — e, depois, se decepcionem porque esses lugares estavam cheios demais ou não eram exatamente como aquela foto produzida mostrava.

Sabe aquela festa que estava tão divertida que você simplesmente esqueceu de tirar fotos porque nem lembrou que seu celular existia? As férias “perfeitas” têm muito disso: se ocupar tanto de viver o presente, se deixando levar, a ponto de não se lembrar de postar ou ticar itens da lista dos “imperdíveis”.

imperdível pra quem?

Foto: filip mroz / unsplash

Aliás, “imperdível” deveria ser o seu tempo livre. Precioso demais pra ser gasto noiando em fazer aquilo que você nem curte. Sua viagem, suas regras.

Foto: leandro crespi  / unsplash

“Só porque algo é o número um em alguma lista, não quer dizer que seja o número um pra você. Não se trata de quantos lugares você já visitou, o que importa é quantos amigos você fez, os ‘erros’ que cometeu e como acabou curtindo justamente as coisas que resultaram desses erros. A magia das viagens ainda está aí. As pessoas só precisam estar no momento, deixar o controle de lado e seguir o acaso.”

Rick Steves, escritor norte-americano especializado em viagens

Quanto tempo, dinheiro e energia você já gastou perseguindo o sonho da viagem perfeita e, uma vez lá, passou boa parte do tempo tentando se convencer (sem sucesso) de que tinha valido a pena?

Foto: yolanda suen  / unsplash

O que a gente idealiza

Um hotel incrível Conhecer o tal restaurante Ticar atrações da lista A logística “perfeita”

O que fica na memória

As pessoas que cruza no caminho O que você encontrou quando se perdeu Aquele rolê totalmente aleatório As risadas com os perrengues