Dicas de sobrevivência de quem vive salgado e com o pé na areia.
Foto: Gabriel Cattaruzzi / Unsplash
Pra não sair rolando em praias como Ipanema ou Maresias, a manha é esperar mar recuar e, quando ele já estiver voltando, correr e “furar” a onda. Pra sair, pegue carona no fluxo de uma onda, fique atento à arrebentação atrás de você e não dê bobeira na beirinha.
As correntes de retorno, que puxam pro fundo, são a principal causa de afogamento nas praias. Pra escapar delas, não entre no mar onde se forma um “canal”, sem ondas quebrando, com um fluxo que lembra o de um rio.
Foto: Rafal Jedrzejek / Unsplash
Se cair numa corrente de retorno, dê um jeito de ficar calmo e, ao invés de nadar na direção da praia, nade na transversal, numa linha paralela à areia.
O melhor é lavar com água salgada ou soro fisiológico, retirar os restos de tentáculos e aplicar vinagre. Se houver reação além do ardor — dificuldade pra respirar e engolir, dor no peito e de cabeça, câimbras, náuseas e vômitos —, corra pro hospital.
“Sob nenhuma hipótese, deve-se jogar água doce, xixi, passar sabonete ou álcool na área afetada, pois essas substâncias, em vez de conter, vão estimular a liberação do veneno retido nas células dos tentáculos”, diz trecho de artigo do site do Dr. Dráuzio Varella sobre ferimentos por água-viva.
Pisou em um peixe-pedra, arraia ou peixe-escorpião? Ui! Isso dói. Os primeiros socorros incluem submergir a ferida em água bem quente por cerca de meia hora. O calor “quebra” o veneno. Mas é essencial procurar ajuda médica pra limpar a ferida, remover o ferrão e tomar medicamentos pra alívio da dor e prevenção de infecção.
Os cítricos podem causar manchas escuras e até queimaduras na pele. Ou seja, lave a boca muito bem depois de tomar a próxima caipirinha na praia – ou arque com o seu bigode.
Foto: Gabriel Carvalho-Setur / Wiki Commons