É claro que o preço menos salgado ajuda a explicar a febre do sorriso plastificado. Mas a real é que essas forminhas transparentes fizeram com que corrigir o sorriso deixasse de ser uma tortura. Quem vê seus dentes bonitinhos hoje não sabe o que você passou! Ou sabe?

QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ

QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ

Sobreviver à adolescência e às transformações pelas quais nossos corpinhos passam já é perrengue suficiente. Viver essa fase com uma espécie de arame farpado na boca torna tudo mais emocionante, desde enfrentar o espelho até os maldosos coleguinhas da escola.

O TERROR DA ADOLESCÊNCIA

O TERROR DA ADOLESCÊNCIA

Conviver com vários filhotes de porco espinho grudados nos dentes também rendia várias situações constrangedoras: “amigo, tem um feijão inteiro grudado no seu canino”.

FEIJÃO COM ARROZ

FEIJÃO COM ARROZ

Bom mesmo era quando um ferrinho se soltava inesperadamente. Além de ficar com um furo na bochecha, você ainda amargava uma sensação de culpa por, supostamente, ter quebrado o aparelho que valia o preço de um carro.  

SOFRÊNCIA

SOFRÊNCIA

Engana-se quem pensa que o aparelho móvel era mais indolor. Os que usavam não só ficavam falando esquisitinho e cuspindo geral como, frequentemente, desenvolviam o hábito de brincar com ele na boca (argh) até que.... ups, voava no meio da sala de aula.

PERRENGUE MÓVEL

Isso sem falar na maravilha que era tirar aquela coisa babosa da boca antes de aceitar uma pipoca oferecida pelo amiguinho. E depois esquecê-lo no bolso, sentar em cima, espatifar a parte de acrílico e ter que contar pros seus pais que, glup, quebrou o aparelho de milhões — de novo.

TIRA, PÕE, DEIXA FICAR

TIRA, PÕE, DEIXA FICAR

E O OSCAR VAI PARA...

E O OSCAR VAI PARA...

No topo do ranking do perrengue máximo, no entanto, estão aqueles que sobreviveram ao aparelho extrabucal, uma espécie de freio equino adaptado a humanos que empurrava o dente pra trás com a força de um cabresto.