Essa pergunta fica no ar no eletrizante De Tirar o Fôlego, novo documentário sobre a saga da mergulhadora italiana Alessia Zecchini em busca de superar todos os limites do mergulho de apneia.
Prenda a respiração e conte até quando aguentar. Depois, tente imaginar como é passar dois, três, quatro, dez minutos sem respirar no fundo do mar. “Foi como descobrir que havia um grupo de pessoas que podiam voar”, disse Laura McGann, diretora do filme, sobre seu primeiro contato com o universo do mergulho livre de competição.
No mergulho livre competitivo, a imersão é válida quando o atleta consegue chegar acordado à superfície, permanecer consciente e sinalizar “OK”. Desmaios nos últimos metros são corriqueiros, exigindo ressuscitação imediata pra que a hipóxia não cause danos cerebrais e pulmonares. Pra quem vê de fora, é cena de filme de terror.
Nascida em Roma em 1992, Alessia Zecchini descobriu o mergulho livre aos 13 anos de idade durante umas férias na praia com a família. Desde então, só tem um objetivo: “quero ir mais fundo”. Com a dinâmica de um thriller, o documentário acompanha de perto como ela vai atingindo seus objetivos na competição. E como nunca é o bastante.