Nosso país tem uma cultura praiana tão pulsante e variada que acabou desenvolvendo uma gastronomia adaptada à areia. Aqui, a gente celebra nosso jeito de comer perto do mar.

viva a

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FOTO: natalia blauth / unsplash

do brasil!

Não existe limite pra criatividade do brasileiro na hora de inventar quitutes e bebidas pra consumir com o pé na areia. Graças a isso, criamos uma lista enorme de receitas deliciosas, que variam conforme a região e harmonizam perfeitamente com um dia de sol e mar. Qual a sua favorita?

um pouco de história

Em 1953, o Biscoito Globo nascia em São Paulo — pasme! — pelas mãos dos irmãos Jaime, Milton e João Ponce. Mas logo passou a ser vendido no Rio de Janeiro e se eternizou. Já nos anos 1960, enquanto Tom Jobim e Vinícius compunham Garota de Ipanema, os primeiros tonéis de mate começavam a circular pelas praias do Rio.

Nos anos 1970-1980, rolou a febre do sanduíche “natural” e também  da raspadinha, feita de pedrona de gelo duvidoso raspado na hora, misturado com xaropes multicoloridos de fundo de quintal. Foi nessa época, também, que os carrinhos de milho verde — antes consumido na espiga, sem pratinho — e de sorvete foram sendo adaptados, às vezes com altas gambiarras, pra rodar na areia.

do brasil pro mundo

Foi no fim dos anos 1990 que o açaí se misturou ao guaraná, casou com a banana, deu a mão pra granola e deixou todo mundo com língua de chow-chow e cérebro congelado nas praias brasileiras. Logo depois, selou seu passaporte pro exterior e se tornou febre mundial.

Um fogareiro e uma panela de óleo: muitas vezes, essa é toda a “estrutura” que uma barraca de praia tem pra alimentar centenas de bocas em um dia, sem energia elétrica. Por essas e outras, a gastronomia praiana brasileira envolve altas doses de fritura. Resista se puder.

por que tanta fritura?