Insatisfação com falta de conexões autênticas e preocupação com a segurança são alguns dos motivos que estariam afastando os usuários. E agora?
Ilustrações: Eduardo Gayotto
Quando os apps de relacionamento pra celular surgiram, no final da década de 2000, muita gente ficava com vergonha de admitir que havia conhecido seu par dessa forma. Mas foi questão de (pouco) tempo pra que essas ferramentas redefinissem a maneira como escolhemos e flertamos. Recentemente, no entanto, as grandes plataformas parecem estar passando aperto pra se manterem atrativas.
As ações do Bumble caíram 30% em agosto após um relatório de resultados desfavorável.
O Match Group, dono do Tinder, enfrenta redução de usuários pagantes há sete semestres.
As duas empresas perderam mais de US$ 40 bilhões em valor de mercado desde 2021.
*Projeções da consultoria CVA Solutions com dados da Statista
Os apps de paquera devem chegar a uma receita de US$ 11 bilhões até 2027*.
A base de usuários do Happn aumentou 143% nos últimos cinco anos.
Tinder é o 2º app de estilo de vida mais baixado na App Store.
Download de apps de namoro nos EUA é mais que o dobro de 2012, quando o Tinder foi lançado.
Exaustas de se frustrarem continuamente nos dates, muitas mulheres estão aderindo ao celibato voluntário, ao mesmo tempo em que transbordam desabafos nas redes sociais sobre a dificuldade de paquerar hoje em dia — seja on ou offline.
Foto: Shutterstock
Kathryn Lindsay, escritora de tendências da Internet e cultura, em entrevista à BBC
Viralizou na última semana a história de que moradores de Barcelona, na Espanha, estão frequentando certa rede de supermercados às 19h em busca de matchs na vida real. Basta colocar um abacaxi virado pra baixo no carrinho pra indicar que está pra jogo. Mas a história parece ter feito mais sucesso entre os curiosos do que de fato render frutos.
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