Pro ser humano urbano ocidental, ficar nessa postura costuma ser sinônimo de sofrência. Mas estudos recentes indicam que vale o esforço em benefício da saúde.
foto: flickr commons
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Bem antes de o sofá e a cadeira do escritório se tornarem praticamente extensões do nosso corpo, o ser humano passava grande parte de seu tempo de cócoras: pra alimentar o fogo, preparar seu alimento, executar tarefas manuais, fazer suas necessidades etc.
Enquanto isso, no mundo urbano ocidental, ficamos de cócoras instintivamente antes de aprender a andar e, pouco a pouco, vamos nos rendendo às cadeiras até o ponto de, por falta de prática, perdermos a capacidade de permanecer nessa posição — ou de fazer isso sem sofrência.
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Segundo um artigo da Harvard Medical School, nos EUA, uma crescente quantidade de evidências sugere que passar muitas horas sentado aumenta os riscos de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, trombose venosa profunda e síndrome metabólica. Não à toa, pra muitos especialistas, “é o novo fumar”.
ilustração: eduardo gayotto
Passar algum tempo por dia de cócoras é uma das maneiras de compensar as horas sentadas, já que ajuda a descomprimir a coluna, aumenta a liberdade e amplitude de movimento dos quadris, dos joelhos e do tornozelo, além de reforçar o assoalho pélvico e os músculos da região.
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Se você tem dificuldade pra ficar de cócoras, não é de uma hora pra outra que vai fazer isso com a naturalidade de um vietnamita. Em primeiro lugar, entenda se essa prática é boa pra você com a ajuda de algum profissional qualificado e comece aos poucos pra não correr o risco de se machucar.
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