Fler... quê? Depois de tanto arrastar pro lado, mandar foguinho — e passar reto ao cruzar na rua —, adotar o método vintage pode ser revolucionário.

Você ainda sabe flertar offline?

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Conversar, pedir o telefone, ligar, deixar recado, tentar de novo... Uma prova de resiliência! Resumir isso em cliques permitiu que a espécie humana continuasse a transar e, eventualmente, a se relacionar — até na pandemia. Mas, nessa digitalização dos processos, muita coisa boa se perdeu e merece ser resgatada.

O cheiro, a linguagem corporal, o andar, o olhar. Conhecendo alguém no mundo real você já avança três casas no jogo.

A química é presencial

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Em uma festa, ou na aula de cerâmica, há menos opções, claro. Mas ter em mãos um catálogo infinito de possibilidades de match é meio como folhear o cardápio do restaurante que vai da moqueca ao sushi. No lugarzinho que tem só três pratos no menu você tende a comer melhor e não perde o foco.

Dá um trabalho danado construir a sua persona virtual. E o passo pro date real pode trazer uma chuva de inseguranças. Quando a coisa já parte do olho no olho, várias camadas psicologicamente exaustivas são eliminadas.

sem filtro

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Arrasta, clica, tecla, repete. Tédio?  O flerte do mundo real não tem disso, não.

Arrasta, clica, tecla, repete. Tédio?  O flerte do mundo real não tem disso, não.

- Vá a lugares interessantes.

COMO É QUE FAZ MESMO?

- Tope novos rolês.

- Esteja disponível pra socializar.

- Cultive a curiosidade pelas pessoas.

- Procure sua turma: surf? yoga? clube de leitura?

- Faça contato visual com  quem interessa.

- Trabalhe a simpatia: sorrir, ser gentil etc.

- Puxe papo com pessoas desconhecidas (em ambientes seguros).

Aproveitar a rede de contatos das pessoas próximas sempre funcionou e sempre vai funcionar.

Rede social vintage

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- Investir em quem claramente não se interessou por você.

COMO NÃO SE FAZ:

- Puxar conversa fora de contexto.

- Fazer investidas sem o menor sinal de abertura.

- Avançar no espaço pessoal da pessoa.