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Wingsurfing: de carona no vento

Por
Adriana Setti
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Definido pelo waterman havaiano Kai Lenny como um híbrido de kitesurf com windsurf, o wingsurfing faz o sujeito voar sobre a água em alta velocidade. Entenda por que esse esporte novo já está bombando.

O wingsurf é uma espécie de cruzamento de kite com windsurf. Com bordas infláveis, essa asa portátil não é atada a nenhuma parte do nosso corpo e é capaz de proporcionar voos longos e velozes sobre a água. Os primeiros modelos começaram a surgir em 2019, ganhando crescente atenção de atletas e praticantes de esportes aquáticos em busca de novos desafios. Os surfistas, digamos, mais tradicionais, a consideram mais uma praga no outside, assim como o foil e o SUP. E você, o que acha?

Que bicho é esse?

No wingsurfing, uma asa portátil é usada para impulsionar uma prancha na água, sem que o surfista esteja atado a ela. A experiência pode ser turbinada com uma prancha de foil, que “voa” sobre a água.

Por que está bombando?

A asa de wingsurf é muito mais leve e fácil de manobrar (dentro e fora da água!) que a do windsurf, e não tem os perrengues e enroscos das cordas do kite, permitindo mais agilidade e liberdade.

Asas à imaginação

O asa de wingsurf é uma evolução da Wind Weapon (“arma do vento”) inventada pelo windsurfista Tom Magruder nos anos 1980, e da KiteWing, que não chegaram a fazer muito sucesso.

Livre, leve e solta

A sacada da asa atual é que, assim como a vela do kite, ela tem as bordas infláveis e flutua. A Wind Weapon não tinha boa flutuabilidade e a KiteWing é rígida e, portanto, mais pesada e difícil de transportar.

Quem entrou nessa costuma dizer que o wingsurfing dá uma liberdade inédita para velejar, além de ser muito mais fácil e intuitivo para aprender que o kite e o wind. Outra vantagem é que dá para se divertir tanto com uma brisa, como em um vento de mais de 15 nós, e com vários tipos de prancha. O SUP, por exemplo, pode ser mais fácil pra começar.

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