Mandou mal? Todo mundo faz isso de vez em quando. O jeito é respirar fundo e correr atrás do prejuízo.
A gente erra muito. E, muitas vezes, piora a situação tentando se justificar de uma forma tosca, com evasivas, lançando mão de desculpas esfarrapadas. De fato, admitir a culpa e dizer “me desculpe” não é das coisas mais fáceis. Mas é sinal de maturidade. Na próxima vez que pisar na bola, tenha em mente o seguinte:
Por que é difícil pedir desculpa?
Mecanismos de autoproteção que nos fazem fugir da culpa.
Achar que é admitir uma derrota.
Acreditar que diminui nosso status social.
Medo de ter a reputação abalada.
Falta de empatia.
“As pessoas hesitam em se desculpar porque acreditam equivocadamente que isso afeta a forma como são vistas. No entanto, um pedido de desculpas bem-sucedido pode aproximar as pessoas e melhorar a imagem de quem pede perante o outro.”
Amy Ebesu Hubbard, professora da University of Hawaii Manoa School of Communication and Information, nos EUA, à Vox
O básico
Segundo Marjorie Ingall e Susan McCarthy, autoras de Sorry, Sorry, Sorry, um bom pedido de desculpas é feito, preferencialmente, ao vivo ou pelo telefone, e deve obrigatoriamente incluir o óbvio: as palavras “eu peço desculpas” ou “sinto muito”. Também é importante explicar o motivo exato pelo qual você está se desculpando.
Evite
“Me arrependo” ou “me sinto muito mal pelo que aconteceu” — não é sobre você, entende?
“Desculpe, mas…” ou “Desculpe se…”
Qualquer declaração que atribua culpa ao outro.
Minimizar a dor da outra pessoa pra aliviar seu ego.
Eu não queria…
D.R.
Mostre que você entende por que suas ações foram prejudiciais e como isso afetou a outra pessoa. Explicar o motivo pelo qual você agiu daquela maneira — de uma forma não defensiva ou tentando justificar o erro — pode ajudar. Também vale dizer como você vai evitar que essa situação se repita.
Vale lembrar
Ao magoar alguém, o que importa de verdade na hora de pedir desculpas é o sentimento da outra pessoa, por mais “arrasado” ou “culpado” que você se sinta. Prepare-se pra lidar com um turbilhão de emoções alheias e deixe as suas em segundo plano.
