Um manifesto por mais diversidade na hora de escolher destinos pra visitar. ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
Pra quem quer fugir do inverno e aproveitar o verão europeu, Lisboa, Roma, Santorini, Paris, Ibiza. No Brasil, Caraíva, Pipa, Natal e outros lugares onde o sol sempre aparece. E mesmo pra quem quer curtir o frio, Santiago, Bariloche, Gramado, Campos do Jordão... Previsível, né? Há cerca de 193 nações e 2,5 milhões de cidades no mundo. Ainda assim, um levantamento recente do Conselho Mundial de Viagens e Turismo revelou que de 1,4 bilhão de viagens internacionais feitas em um ano, mais de 40% se concentraram em 10 países, e 36% tinham como destino uma das 300 cidades mais populares. Paris, Dubai, Amsterdã, Madri e Roma são os top cinco. Tudo bem que esses e outros destinos são mesmo deslumbrantes e podem ter apelos mais evidentes. Mas sair do óbvio ao escolher pra onde viajar tem várias vantagens, tanto pra você como pra equilibrar o turismo mundial. Junto à jornalista Luísa Ferreira, dona do blog Janelas Abertas e autora do Guia de viagens pra dentro e pra fora, contamos aqui os benefícios e a importância de exercitar a criatividade na hora de escolher seu próximo destino.
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Além de fugir da muvuca de turistas e dos preços caríssimos que normalmente são encontrados em destinos mais populares, viajando pra lugares fora da rota habitual você chega sem tantas ideias preconcebidas e curte a delícia de se surpreender. Além disso, nota que todo lugar tem seus encantos, e que muitos deles se beneficiam com nossa presença, não só pelo incentivo econômico, mas também pela valorização da cultura local. Nos quatro cantos do mundo — e em especial nos menos badalados —, você encontra maravilhas gastronômicas e festivais tradicionais que você nem sabia que existiam, paisagens deslumbrantes ao virar cada esquina, música, artesanato, arquitetura, pessoas acolhedoras (que não estão cansadas de tantos turistas) e diferentes formas de vida.
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Viajar pra picos mais desconhecidos ajuda a evitar o overtourism, conceito que, após anos de pandemia, voltou a ser pauta. Basicamente, é o que acontece quando o turismo atinge um nível tão exagerado que acaba impactando negativamente certo destino dos pontos de vista ecológico, social, econômico e político. Apesar de estarem preparados pra um contigente maior de turistas, os locais mais famosos do mundo não estão livres das consequências trazidas por tamanho excesso de pessoas. Um dos exemplos mais famosos é o de Veneza, onde negócios locais como padeiros e floriculturas fecharam as portas porque não conseguiam competir com lojas de grandes marcas internacionais. Todo um ecossistema voltado para os turistas também fez com que o número de residentes da cidade caísse pela metade em quatro décadas. Mas vale lembrar: é nossa obrigação preservar os lugares que visitamos, sejam eles badalados ou não. Afinal, ninguém curte visitante sem noção. Por isso, não leve lembrancinhas “naturais” do local (conchas, por exemplo), produza pouco lixo — se o local não tiver estrutura, pode ser uma boa levar as embalagens com você e depois descartá-las corretamente —, compre de comércios locais, não desrespeite costumes e, por fim, não faça nada que você não gostaria que fizessem na sua vizinhança.
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Como encontrar destinos pouco conhecidos?
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Muitas experiências de viagem que não aparecem em guias turísticos estão disponíveis só aos que se abrem pra elas. Viu que aquele antigo colega de trabalho se mudou pra uma região pouco conhecida e que parece super legal? Peça algumas dicas pra ele. Ou faça o caminho inverso: abra uma caixinha de perguntas nos Stories e deixe que as pessoas sugiram locais diferentes. Ainda nas redes sociais, siga produtores de conteúdo que curtem o mesmo estilo de viagem que você. Explorar o Google Maps também pode ser uma ótima opção pra conhecer lugares inusitados. Aproxime-se de algum país ou região que tenha interesse e deixe a ferramenta surpreender e apresentar os pontos turísticos que existem por ali. Tem algum hobbie, como dança, bordado, pesquisar sobre pré-história…? Pesquise lugares que tem a ver com ele e a viagem ficará ainda mais interessante.
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Algumas dicas de picos poucos conhecidos que a Equipe TSH visitou, se surpreendeu e não vê a hora de voltar.
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• Se sua vibe é artesanato e mergulhar na cultura local, a Ilha do Ferro, no Sertão Alagoano, é um prato cheio pra você; • Ama Pipa? Então dê uma chance pra sua vizinha Barra do Cunhaú, uma pacata vila de pescadores; • Última praia do litoral norte de São Paulo, Camburi das Pedras é cercada por cachoeiras e pela Mata Atlântica; • Pra quem curte surf, kitesurf e muitas lagoas: Salinas, no Pará; • O distrito de Cumuruxatiba prova que ainda há calma no sul da Bahia.
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• A pouco menos de 300 km de Caracas, é possível encontrar um dos cantos mais bonitos — e pouco visitado pelos estrangeiros — do Caribe: o Parque Nacional Morrocoy; • Cabo Polonio, no Uruguai, é um povoado sem energia elétrica, sinal de celular ou de internet, pra quem quer viver a beleza — e os perrengues — da vida roots; • Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade, a Quebrada de Humahuaca, na Argentina, mistura paisagens com montanhas deslumbrantes e pequenos povoados históricos; • Uma das estradas mais lindas do mundo, Carretera Austral, no Chile, coleciona paisagens imperdíveis pra quem topa uma road trip.
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> Pra curtir o verão europeu
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• A região pouco povoada do Aragão, na Espanha, é ótima pra quem curte vilarejos milenares e natureza; • Com praias nível Grécia e cidades históricas, a Albânia tem conquistado cada vez mais os corações dos turistas; • Pra quem quer respirar o clima da Toscana sem tantos turistas por m², a região da Umbria é o destino perfeito; • A Península de Peloponeso conta com ruínas da Grécia Antiga, vilas charmosas, campos, praias e estradas cênicas.
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Ir em busca de um oásis urbano ou e bancar o turista dentro da sua própria cidade é outra forma de “viajar” de uma forma criativa — que, além de tudo, é simples e econômica. Algumas ideias:
• Tente fazer algumas coisas pela primeira vez: visitar um museu que não conhece, pedalar por ruas onde nunca passou ou dar um rolê a pé por um bairro do outro lado da cidade.
• Mesmo em São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, longe da praia, dá pra curtir um pôr do sol incrível. Encontre o pico certo e esteja lá no fim de tarde.
• Saia pra jantar ou tomar uma cerveja na sua própria companhia. Será um rolê totalmente diferente.
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Basta sentir a luz do sol na pele pra entender a importância que o astro tem na nossa vida. A exposição aos raios solares melhora nossa saúde, joga o humor pro alto e atua em muitas outras frentes. Traduzindo em arte o poder transformador do sol, os artistas Rafael Uzai e Marcella Riani conceberam murais no Beco do Batman e na Faria Lima, em São Paulo, com uma tinta fotossensível que só aparece ao contato com a luz solar, numa ação da Corona Cero Sunbrew. A cerveja 0,0% álcool é rica em vitamina D e baixa em calorias, perfeita pra celebrar o astro a qualquer hora do dia. Pra mais novidades, siga a Corona no Instagram.
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