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Por que todo mundo está indo para o Deserto do Atacama? Listamos 11 motivos

Por
Adriana Setti
Em
9 março, 2020
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Você já reparou como o seu feed anda tingido de terracota? Nos últimos tempos, todos os caminhos (e influencers) parecem levar ao Deserto do Atacama, no extremo norte do Chile, a 1.850 km de Santiago. Entenda por quê.

01. Visitar o Deserto do Atacama é como ser abduzido para outro planeta. O vento, o sol, o sal, os contrastes de temperaturas e a altitude castigam o organismo, mas também cutucam a alma. Diante da grandeza e inclemência da natureza, você se dará conta da sua própria fragilidade e duelará com seus medos. Não à toa, é um dos lugares da moda para retiros de yoga, meditação e afins. 

02. A 2.600 metros de altitude, no meio da imensidão do deserto mais seco do mundo, San Pedro de Atacama é um charme de cidadezinha. É óbvio que ninguém atravessa a América do Sul só para zanzar entre suas casinhas de adobe. Mas, depois de passar o dia sacudindo a cabeleira em vulcões, gêiseres e salares, é uma grata surpresa encontrar restaurantes gostosos (e animadinhos!), onde tomar aquele vinho chileno ao redor da fogueira.

Calle Caracoles, a rua principal do movimentado centrinho de San Pedro de Atacama | Foto: Gassen/iStock

03. Os dias de rooteza já eram. Nos últimos anos, hotéis incríveis se instalaram nos arredores de San Pedro, em alto estilo adobe-chic, com piscina (valorize cada gota), spa e mordomias mil. Entre os mais estilosos estão o Alto Atacama, o Tierra Atacama e o Explora Atacama

04. Ver os Gêiseres del Tatio jorrando vapor a quase 15 metros de altura ao amanhecer é uma experiência memorável – e, mais ainda, se você for valente para abrir mão das 18 camadas de agasalhos e se jogar na piscina de água termal, a 4300 metros de altitude e com temperatura abaixo de zero.

Banho gelado nos Gêiseres del Tatio | Foto: Jorge Fernandez Salas/Unsplash

05. Sem provar nada pra ninguém, também dá para passar momentos de conexão cósmica com Pachamama nas Termas de Puritama, uma sequência de piscinas cristalinas quentinhas no meio do deserto. 

06. Você não precisa ir até Israel para postar aquela foto boiando e lendo jornal. Dá pra fazer isso na Laguna Cejar, uma lagoa verde-esmeralda, a 30 quilômetros de San Pedro, que produz o mesmo efeito do Mar Morto por sua alta taxa de salinidade. Apenas faça um favor a si mesmo: não coloque o rosto na água e tenha em mãos um meio de tirar a crosta de sal depois do mergulho. 

Laguna Cejar, o Mar Morto chileno | Foto: Benjamin Gremler/Unsplash

07. É uma coisa doida ver um salar ao vivo, com suas placas brancas a perder de vista. Ninguém mais aguenta ver flamingo em camisa de hipster, mas avistar o bicho de verdade em pleno deserto é um bônus.

08. Em uma das regiões mais secas e remotas do mundo, observar as estrelas é emocionante. O tour astronômico mais pop é o da Space (reserve com antecedência), que tem altos telescópios e staff afiado (em inglês, espanhol e francês) para explicar noções de astronomia. Você também se divertirá apenas olhando para o alto e brincando com apps como SkyView e Star Walk.

Tour astronômico no deserto de Atacama: o céu mais estrelado | Foto: Abriendomundo/iStock

09. Não é preciso ser atleta para escalar o vulcão Lascar, a 5400 metros de altitude – mas, caso seja, é provável que passe menos perrengue. O trekking da subida do gigante é um dos programas mais desafiadores e incríveis do pacote Atacama, apto para quem está minimamente em forma.

10. O pôr do sol de frente para a sequência de montanhas conhecida como Anfiteatro, no Valle de la Luna, ou no misterioso Valle de la Muerte, fará escorrer uma lágrima do seu olho esquerdo. 

Caminhada ao pôr do sol no Valle de La Luna | Foto: Viewapart/iStock

11. Lagunas Escondidas, Lagunas Altiplanicas, lagunas, lagunas… Há várias, de muitas cores, fazendo jogo com vulcões, picos nevados, planícies onde lhamas pastam placidamente e outros cenários.

Foto de abertura: Diego Jimenez | Unsplash
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