Sete combinações de Smirnoff com frutas, petiscos e músicas, pra você ser teletransportado da sua casa aos lugares mais quentes do país.
Provar novos sabores é uma das aventuras mais gostosas que você pode fazer sem sair de casa. Transportando o seu paladar aos destinos eternamente ensolarados do país, através de receitas regionais de caipiroska Smirnoff, dá pra manter o astral do verão no lockdown e ainda aprender sobre a cultura brasileira. Turbine a sua cesta de frutas, capriche nos petiscos, bote pra tocar a nossa playlist e boa viagem! Aprecie com moderação. E não compartilhe com menores de 18 anos.

Ceará: caipiroska Smirnoff de caju e macaxeira
Abra a janela para o vento entrar e deixe a mente voar até o Havaí brasileiro do kitesurf, flanando no mar de dunas que começa nos arredores de Fortaleza e ultrapassa a fronteira com o Piauí. Precisando de inspiração, explore as imagens do Ceará 360. “Aqui, caipiroska é sempre de limão, as outras combinações a gente chama de caipifruta”, explica a kitesurfista Fernanda Belumat, proprietária do Kite Bar da praia da Emboaca, a meio caminho entre a capital e Jericoacoara. Para ter um gostinho do Ceará, misture uma dose de Smirnoff com cajá ou caju, adoce a gosto e acompanhe com algum petisco bem praiano. “O que sai mais por aqui são bolinhos de carne de sol, camarão ao alho e óleo e macaxeira frita”, diz Fernanda. Para criar o clima de uma noite de vento morno em Fortaleza, acrescente Selvagens à Procura da Lei e Getúlio Abelha na playlist, ou mergulhe na cena alternativa com Mateus Fazeno Rock, Clau Aniz e Casa de Velho.

Teletransporte — Para ficar por dentro da produção artística cearense sem aglomerar, aproveite a programação on-line do ótimo centro cultural Dragão do Mar.

Sabores do Pará: da Amazônia para a sua sala
Explorar Belém do Pará é uma das experiências sensoriais mais radicais que você pode fazer sem sair do Brasil. Para trazer a atmosfera do mercado Ver-o-Peso à sua sala, tenha em mãos um punhado de frutas amazônicas. “A gente usa muito taperebá, bacuri e cupuaçu, mas nada bate a caipiroska de cacau”, conta a produtora de vídeos paraense Dany Colares. “Outra tendência por aqui é dar um toque diferente à combinação de Smirnoff e limão, acrescentando folhas de jambu amassadas”, diz ela, referindo-se à arma secreta da culinária local, que faz a boca tremer – como diria a diva Dona Onete no hit Jamburana. Você será praticamente transportado a uma birosca à beira do Rio Guamá se harmonizar o seu drink com dadinhos de tapioca, bolinhos de maniçoba ou um pastel de tacacá. Na playlist, não podem faltar Felipe Cordeiro, Gaby Amarantos e Farofa Tropikal.
Teletransporte — Para completar a imersão na terra do carimbó e do tecnobrega, faça um rolê virtual pelo majestoso Theatro da Paz, construído em 1878, quando a cidade enriqueceu com o Ciclo da Borracha.

No ritmo de Pernambuco: a vibe das ladeiras de Olinda
“Nós tomamos muita caipiroska de acerola, umbu-cajá e seriguela”, conta a jornalista Luisa Ferreira, autora do blog Janelas Abertas. Para se sentir em uma barraca de praia de Maracaípe, prepare um caldinho de sururu, agulha frita, casquinha de caranguejo ou pastelzinho de camarão. E, se a ideia for captar a vibe cultural e boêmia das ladeiras de Olinda, mande ver uma trilha sonora com Duda Beat, Academia da Berlinda, Eddie, Flaira Ferro e Larissa Lisboa.

Teletransporte — Uma das iniciativas pioneiras em experiências on-line de Pernambuco, a Recicultura faz tours virtuais por Recife, em grupo ou personalizados.

Smirnoff com seriguela: a jangada virtual para Alagoas
Enquanto não dá para boiar naquele mar morninho e cristalino, pegue uma jangada imaginária até o Caribe brasileiro, navegando com as receitas tipicamente alagoanas. “Costumo pedir caipifruta de Smirnoff com seriguela, que é o ingrediente mais comum nos bares de Maceió”, conta a cineasta alagoana Luiza Leal. “A combinação mais maravilhosa que já provei, no entanto, foi com tamarindo”. Capriche no caldinho de feijão ou de camarão, na macaxeira frita, na casquinha de siri, no camarão acebolado ou no pão de alho e imagine-se de frente para uma piscina natural de São Miguel dos Milagres. Para embalar, ouça Wado, Flora e Yo Soy Toño, ou aproveite a playlist do Festival Carambola, o melhor termômetro da cena independente local.
Teletransporte — Mergulhe no folclore alagoano com uma visita virtual ao lindo Museu Théo Brandão (MTB), administrado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Roska na Bahia: um estado de espírito
A Bahia é mais do que um território, é um estado de espírito. Com Afrocidade ou Ministério Público compondo a trilha sonora, prepare uma porção de acarajé e outra de abará, ou um singelo amendoim cozido, e deguste uma “roska” curtindo o sol pela janela. “A receita mais típica do sul da Bahia é com biri-biri, uma frutinha que serve tanto como tempero de moqueca como para dar aquele amarguinho na caipiroska de limão”, diz Francisco Boggio, proprietário do bar Toca do Siri, em Caraíva. Graviola, umbu e manga também fazem sucesso com Smirnoff.
Teletransporte — Para manter o seu sol interior em alta no lockdown, apele ao axé da Bahia com a visita virtual do MAM, o museu mais alto-astral de Salvador, com obras de arte a céu aberto, na beira da Baía de Todos os Santos.

Minas Gerais: não tem mar, mas tem bar
“Além de ser uma das frutas mais presentes na vida do mineiro, a jabuticaba fica incrível na caipiroska”, diz o roteirista e diretor Hudson Vianna. “Outro ingrediente muito típico é a pitanga, que dá um toque mais ácido ao drink”, completa ele, que também é fã do limão-capeta. Apesar de ter esse nome, é mais perfumado e deixa a mistura com Smirnoff mais suave e aromática. Se quiser ser abraçado pela veia boêmia de Belo Horizonte, ouça Rosa Neon e Marina Sena e entregue-se a porções de torresmo, costelinha de porco e linguiça artesanal com mandioca, os clássicos imortais dos (incontáveis) botecos da cidade. Finalize com goiabada com queijo da Serra da Canastra.

Teletransporte — Enquanto não dá para ir de bar em bar em Minas, visite as exposições guiadas do Instituto Inhotim no Arts and Culture do Google.

Rio de Janeiro: a alma do botequim
Nada pode ser mais carioca do que fechar um dia de esporte e praia no boteco. Pra celebrar esse espírito sem aglomerar no Leblon, faça um treino funcional on-line, tome uma ducha e prepare uma caipiroska Smirnoff. “Limão, maracujá, morango e abacaxi são as frutas mais clássicas nos bares do Rio, mas a lichia é boa pra dar um toque gourmet”, diz a estilista e artista plástica Maíra Nascimento. Para resgatar a alma do botequim carioca, sempre atrelada às receitas de origem portuguesa, vá de pastel, bolinho de bacalhau ou frango a passarinho, com Biltre e Ana Frango Elétrico rolando na caixa.

Teletransporte — Saudades de dar um rolê na orla? Pegue carona com o Drive and Listen, um site que faz você dirigir virtualmente por várias cidades, inclusive o Rio de Janeiro, com direito a ouvir rádios locais e o barulho da rua. Aproveite, também, para ver a exposição de fotos antigas da capital fluminense do Instituto Moreira Salles no Arts and Culture do Google.