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Ibitipoca: o que fazer num dos destinos de serra mais charmosos de Minas Gerais

Por
Adriana Setti
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O vilarejo serrano onde Gisele Bündchen foi recarregar as energias recentemente é porta de entrada pra explorar as cachoeiras e paisagens do Parque Estadual do Ibitipoca.

Parte do município de Lima Duarte, a 255 km de Belo Horizonte e 265 km do Rio de Janeiro, Conceição do Ibitipoca é um dos destinos de serra mais charmosos e completinhos de Minas Gerais, na Serra do Ibitipoca — uma ramificação da Serra da Mantiqueira, cercado por mirantes, rios avermelhados, cachoeiras e grutas. Bom pra desconectar e namorar, o vilarejo é porta de entrada pro Parque Estadual do Ibitipoca e tem uma programação boêmia e cultural animadinha. Em agosto, rola festival de jazz e de blues. Isso sem contar os eventos do Ibiti Projeto, um destino à parte em Ibitipoca, onde Gisele Bündchen se refugiou recentemente. Entre uma trilha e outra, o hedonismo impera no vilarejo histórico, ideal pra fazer o que Gisele não faz: se jogar no torresmo, na cachaça regional, nas cervejas artesanais…

ESPORTES
trekking / cavalgada / bike / rafting

NATUREZA
cachoeira / rio / serra / gruta

ROLÊS
off road / caminhada

BOM PRA
desconectar / caminhar / ar puro

MELHOR ÉPOCA
abril a outubro

Os caminhos do parque

Foto: Wallace Silva / Unsplash

A principal atração da região é o Parque Estadual do Ibitipoca, uma amostra do que a região da Mantiqueira tem de melhor: Mata Atlântica preservada, cachoeiras, piscinas naturais, cavernas e espécies ameaçadas de extinção, como a onça-parda e o lobo-guará. O número de visitantes por dia é limitado: agende pelo site!

As atrações do parque são divididas em três circuitos bem sinalizados que passam por grutas, picos, cachoeiras, poços e formações geológicas. O mais disputado — e puxado — é o da cachoeira da Janela do Céu (16 km; na foto acima), onde fica o mirante mais instagramável do parque. Também não dá pra perder o Circuito das Águas (5 km; abaixo). Se tiver tempo, faça também o do Pião (6 km).

foto: leandro negro / wiki commons

Mundo à parte

foto: @luisadahbar / bardofirma

O Ibiti Projeto abrange 6 mil hectares ao lado do parque. Enquanto investe na regeneração da flora e da fauna, oferece hospedagem no Engenho Lodge, uma antiga fazenda, em um vilarejo histórico ou em lofts isolados. Conta com cinco restaurantes e abriga esculturas da artista Karen Cusolito. Fique atento ao calendário de eventos.

Ibitipoca foi povoada na época da Corrida do Ouro, no século 18, e ainda guarda construções dessa época, como a Matriz de Nossa Senhora da Conceição (foto acima) e a Nossa Senhora do Rosário. Com ruas de paralelepípedo, o centrinho é uma delícia pra passear, parando pra comprar produtos locais — geleia, mel, queijo, pão de canela, artesanato —, tomar café ou uma cachacinha. Não perca o mítico Bar do Firma.

Onde comer

Ibitilua
Cabra da Peste

Ibitilua — Pra bater um feijão tropeiro, ouvir música ao vivo e tomar chopp artesanal.

Cabra da Peste — Onde as cozinhas mineira e nordestina se encontram, regadas a cervejas artesanais e drinks.

Oliva Bistrô — Comandado pela chef Paula Esteves, serve cozinha mineira com influências ecléticas e drinks autorais. Tem um terraço com vistas espetaculares da serra.

Onde ficar

Tangará
Alto dos Manacás

Tangará No centrinho, o amplo casarão tem quartos com lareira e café da manhã caprichado.

Janela do CéuTem jeitinho de casa de fazenda e antiguidades na decoração. As suítes e chalés têm lareira e banheira.

Alto dos Manacás — Boa pra namorar, tem chalés e suítes cercados de muito verde.

Crédito imagem de abre: Marcos Lamas / Wiki Commons

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