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Desmistificando clichês: uma coisa ou outra que aprendemos com os suecos

Por
The Summer Hunter Staff
Em
15 outubro, 2015

Antes de viajar à Suécia, se você sofre de hipocondria, medos inconfessáveis e acredita, de pés juntos, no que dizem alguns políticos, leia essas linhas. Elas te ajudarão a entender e apreciar a Suécia como ela realmente merece.

1

O que você pensava
“Eles devem ser altíssimos. Me sentirei como um anão, rebaixado, um pobre mortal numa partida da NBA, sem contar o torcicolo toda vez que eu tenha que dirigir a palavra a eles…”

O que realmente é
Eles são normais, amigos. São altos em sua maioria, sim, mas tampouco imagine jogadores de basquete. Pode viajar tranquilo que eles não vão te causar dores no pescoço.


2

O que você pensava
“Eles devem ser tão reservados e frios como o inverno de lá. E os restaurantes estarão cheios de mesas para apenas um comensal. Não vou fazer amigos, ninguém vai falar comigo”

O que realmente é
Tranquilo, respirem. Os suecos são sociais. Repitam comigo: sociais. Vocês podem nem acreditar, mas em dois dias eu já estava na casa de um deles, cheio de outros suecos, e todos querendo saber de mim, entender como podiam me ajudar, me convidando para visitar suas cidades, casas, barcos, ilhas. O pessoal na rua também é amável. O único requisito para aprofundar um pouco essa relação é saber inglês, ainda que mesmo por meio da linguagem de sinais você vai conseguir fazer novos amigos.


3

O que você pensava
“São vikings. São bárbaros. Devem ser insuportáveis. Agressivos. E fazer um barulho danado”

O que realmente é
De bárbaros e agressivos eles não têm nada. Muito pelo contrário. E,olha, uma das coisas que mais me impressionou foi o silêncio. Dou um exemplo: estação central de Estocolmo. A maior do país e de onde saem trens para toda a Europa. Milhares de pessoas ziguezagueando. Dezenas de lojas e uma praça de alimentação. O caos, você imagina. Foi uma experiência impressionante estar ali e ouvir a “falta” de som, o silêncio absoluto. Algo inconcebível para nós, latinos.


4

O que você pensava
“Faz um frio de matar, mesmo no verão. Eu nem tenho roupa para isso. Meu casaco de Campos do Jordão vai se desintegrar”

O que realmente é
Vinte e cinco, trinta graus no verão e sol até às 10, 11 da noite. Precisa digar algo mais? Sim, flipper, no inverno o frio é de castigar, we know. Mas estamos aqui falando do verão – e comecinho do outono, vá lá. E ainda que muitos não acreditem, o verão é quente – em todos os sentidos. Claro, não tanto como os 40 e tantos graus do Rio ou no sul da Europa, mas são 30 graus. Não é pouco. Ah, e há praias. Algumas de nudismo. E as pessoas mergulham. E tomam sol. E bebem. E fazem festa até não poder mais: em casa, na rua, nos parques, nas praças, onde der. Eu sei, você não acreditava nisso. Posso garantir que vocês não encontrarão nada parecido: uma mistura de natureza exuberante, eventos sociais, praias, muita vida outdoor, e gente bonita pacas. E, o melhor, todo mundo feliz.

Porque na Suécia, parece ser regra ser feliz. Cara feia, aqui, é fome. E disso ninguém morre.


Este post encerra nossa expedição pela Suécia em parceria com a Volvo Brasil. Foram dois meses e meio de descobertas por boa parte do país a bordo de um V40 Cross Country. Valeu a pena!

Para ler todas as reportagens deste especial Volvo x The Summer Hunter no Verão na Suécia, clique aqui

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