Confira o que fazer na Glória, bairro onde uma nova cena boêmia abre espaço entre o patrimônio histórico e a botecagem raiz.
A Glória é uma vitrine da história do Rio de Janeiro e abriga a maior densidade de bens tombados por metragem quadrada da cidade, com um quê de decadência e altas doses de charme. Depois de uns tempos meio esquecido, o bairro vem ganhando vida e vanguarda com novos restaurantes, cafés e galerias de arte. Foi por isso que escolhemos o bairro pra ser a sede da nossa primeira edição da Casa de Verão, que rolou nos dias 19, 20 e 21 de janeiro.
Muita história


O bairro deve seu nome à Nossa Senhora da Glória do Outeiro, primeira igreja barroca do Rio. Suba de funicular, depois desça a Ladeira da Glória a pé pra conferir o Caminho Ancestral, conjunto de murais que resgata as raízes indígenas do lugar. Também vale ver a Praça Paris, projetada como um pedaço da França no coração do Rio.
Arte e café


O Tropigalpão é uma galeria alternativa que organiza exposições de arte e eventos. No térreo do espaço fica o Café Heimen, com bebidas feitas com grãos de produção própria e agroflorestal vindos do Espírito Santo.
À beira mar

A Marina da Glória é ponto de saída de passeios de barco e canoa havaiana, além de abrigar diversos shows e festivais. Tem restaurantes bacanas, como o Kitchen Asian Food e o italiano Bota, que não estão nada mal de vista.
MAM: dentro e fora

Além das obras de artistas renomados e da cinemateca, o Museu de Arte Moderna do Rio chama a atenção pela arquitetura modernista integrada ao paisagismo de Burle Marx. Seus vãos e jardins são muito usados pra ensaios de dança, aulas de patins, piqueniques e eventos como a feira gastronômica Junta Local.
Com quem sabe

O passeio guiado da Rafa Rio passa por construções icônicas como o Relógio da Glória, o Memorial Getúlio Vargas e o antigo Hotel Glória. No Instagram, o perfil @diasdegloria_rj compartilha dicas e agenda cultural, enquanto o site ogloria.art.br explica os bens culturais do bairro.
Comer & beber


Bistrô da Casa — No casarão histórico de 1770 que acolheu a Casa de Verão do The Summer Hunter, tem uma área externa deliciosa, menu executivo servido de terça a sexta e um café da manhã delicioso no fim de semana.
Braseirinho — Em funcionamento desde 1956, é o pé sujo que você respeita, com pratos fartos e agilidade no atendimento. O galeto e a linguiça não decepcionam.


Labuta Mar — Do bem-sucedido chef e empreendedor Lucio Vieira, tem cadeiras de praia sob as árvores da calçada. Aproveite petiscos como os risoles de camarão e a carta de vinhos naturais.
Birosca — Atrás de uma porta discreta, ocupa um casarão em ruínas. Tem drinks autorais e petiscos como croquetes de moela com mostarda.
Cantina do Catete — Um clássico do bairro, conhecido como Bar do Oscar. Nesse boteco raiz, o ponto alto são os pastéis e os bolinhos de bacalhau.
Crédito imagem de abre: Donatas Dabravolskas / Wiki Commons