Confira algumas formas de convencer seu amigo estrangeiro de que o nosso é o país mais legal que ele ainda não conhece.
O repasse de verbas do Sesc e do Senac pra Embratur é, não à toa, a discussão da vez. Mas, polêmica à parte, sabemos que divulgar nosso país lá fora seria uma boa pra aumentar o pífio número de gringos que circulam por aqui com os bolsos cheios de moeda forte. Como você convenceria o seu amigo estrangeiro de que vale viajar por aqui em qualquer época do ano? A gente ajuda.
É sempre verão
De janeiro a janeiro, sempre haverá uma lista enorme de lugares pra quem gosta de passar calor, curtir o sol e dar um mergulho no mar ou na cachu sem arrepiar os pelos da nuca. Março? Vai velejar em Angra! Maio? Se joga no Jalapão. Julho? Está aberta a temporada do kite no Ceará. Setembro? Opa, céu azul na Bahia. Dezembro sem muvuca? Yes, nós temos Paraíba.
Somos fofos
A gente até pode ter certa dificuldade em falar outros idiomas, mas a maioria das pessoas que encontram gringos desamparados pelo caminho fazem de tudo pra ajudar e agradar. We are good in mímica e temos tanta carência de turista de fora que gringo vira celebridade.
Arte sem fila
Sabe aquelas filas da Galleria degli Uffizi em Florença ou do Louvre em Paris? E aquelas salas de museu mais muvucadas que bloco de Carnaval? Não rola aqui. Temos centros de arte incríveis, como Inhotim (MG), MASP e Instituto Ricardo Brennand (PE), que provam que não só da Europa vive o mundo das artes.
Aqui é melhor
Se você não está disposto a encarar a fila da pizzaria X de Napoli e do tal gelato de Roma, ou de enfrentar o verão europeu mais muvucado de todos os tempos, boa notícia: nossa gastronomia faz gringo revirar os olhos e, querendo, temos pizzas tão boas ou melhores que as italianas, sushi nível Japão e a melhor comida árabe fora do Oriente Médio.
Sem aperto
Ah, que lindo é o Mediterrâneo. Agora tente encontrar um espacinho numa praia de Mykonos, Ibiza ou Hvar entre junho e setembro… Gringos, temos 7 mil km de litoral com praias de todas as cores, tipos e estilos. Só passa aperto quem quer.
Somos o centro do mundo
A gente só cuida do que conhece. Viajar pela Amazônia contribuindo com o turismo de base comunitária é uma forma de ajudar a cuidar da floresta mais fundamental do mundo. E a gente promete: entre os reflexos das árvores no rio Negro e a potência da natureza, será uma experiência muito longe do trivial.
Quem ganha em moeda forte ainda converte e se diverte com as contas de pousadas e restaurantes — especialmente fora do eixo RJ-SP-BA. Na Paraíba, camarão a preço de sardinha. No Ceará, vista pro mar com tarifa de albergue europeu. De norte a sul, serviço de hotel de luxo em qualquer barraquinha de praia: garçom atento, espreguiçadeira, guarda-sol, drinks gelados, água de coco. Sabe quanto custa isso em Ibiza?
