O que as boas práticas do jornalismo têm a nos ensinar na era da creator economy, na qual essa palavra se tornou sinônimo de qualquer texto, foto ou vídeo que circula na Internet.
O que antes se referia a leite na caixinha, geleia no pote ou café na saca ganhou recentemente um significado mais amplo. Com a creator economy moldando nossa realidade, conteúdo pode ser qualquer texto, foto ou vídeo capaz de envolver e engajar uma audiência.

Muito além dos likes

A criação de uma reputação nas redes exige mais do que simplesmente criar o tal do conteúdo. Exige autenticidade e conhecimento. De si mesmo, do assunto e da audiência.
Conteúdo, com C
· Entrega algo genuíno e único.
· Oferece informação precisa e serviço.
· Inspira.
· Ressoa como verdade.
· Provoca reflexão.
· Agrega valor à vida de quem consome.

O verdadeiro Conteúdo é aquele que se sustenta no tempo, que resiste à obsolescência digital.
Impacto no mundo real

O papel de quem cria é duplo: ser responsável não apenas pelo que é dito, mas também pelas consequências do que é difundido. Em tempos de fake news e desinformação, o compromisso com a verdade se torna ainda mais crucial, exigindo dos criadores um alinhamento ético que transcenda a busca por engajamento imediato.

Quando todos podem ser criadores, os preceitos do jornalismo permanecem iguais e ainda são essenciais na construção de autoridade e confiança.

“Pra mim, essa é a chave: cada post, cada vídeo, cada palavra tem o poder de moldar opiniões e influenciar comportamentos. Precisamos nos perguntar constantemente o que estamos criando e se isso é positivo pro mundo.”
Ricardo Moreno, fundador do The Summer Hunter, em sua coluna na Fast Company Brasil

Ilustrações: Eduardo Gayotto / Adobe Firefly