Vibes

Como se livrar da cultura do exagero

Por
Adriana Setti
Em parceria com
true

Na era do “menos não é mais”, vale lembrar que as melhores coisas da vida são simples e, muitas vezes, impalpáveis.

A cultura do exagero nos cerca por todos os lados e é o que move a sociedade atual. Está no consumo, na indústria alimentícia, no turismo, na estética, no bombardeio diário de estímulos e informação. Exagerar, no fim das contas, se tornou uma forma de se destacar. O caminho pra uma vida solar, porém, aponta pro caminho oposto.

Somos constantemente estimulados a acharmos que precisamos de mais do que temos, da nova versão do celular — que é quase igual à anterior — ao sapato que é tendência. E, nessa toada, vamos enchendo nossos armários e esvaziando nossas contas correntes, enquanto alimentamos o sistema capitalista.

Exagero na internet

A cultura da Internet é baseada no excesso. Quem não é visto constantemente não é lembrado. E quem não produz sem parar fica pra trás. E por falar nisso, será que você não está exagerando no tempo que passa nas redes? Ou na importância que dá aos estímulos que recebe diariamente entre um scroll e outro?

Burj Khalifa, em Dubai, é o o prédio mais alto do mundo, com 828 m de altura | foto: zq lee/unsplash

O exagero é uma viagem

Do café da manhã flutuando na piscina com 50 itens a atrações surrealistas, o exagero também move a indústria do turismo. Os Emirados Árabes são o exemplo mais exagerado (risos) disso: o prédio mais alto do mundo, o hotel mais suntuoso do mundo, a piscina mais funda do mundo, o maior aquário do mundo…

foto: joey lee/unsplash

Exagero estético

Movida pelo exagero da pressão dos padrões de beleza, a indústria da cirurgia plástica e dos procedimentos estéticos acabou desencadeando uma segunda camada de excessos ao criar uma estética que se distancia cada vez mais corpo humano possível pra se aproximar dos filtros dos apps de redes sociais.

Manter os pés no chão e reavaliar constantemente o que realmente traz alegria pra sua vida é um bom começo pra escapar dessa rodinha do hamster. Curtir pôr do sol, trocar ideia com um amigo, dar um mergulho no mar, estar perto de quem importa, se cuidar, dar e receber carinho: no fim das contas, é isso que alimenta nosso sol interno.

foto: william zimmermann

No contrafluxo

+ Contato com a natureza
+ Presença no mundo real
+ Desapego
+ Consciência ambiental
+ Empatia


A vida é aqui fora!

abandono-pagina
No Thanks