Vibes

BIBI: uma artista solar de nome e vocação

Por
Rafaela Mercaldo
Em
11 setembro, 2019
Em parceria com

Foi pelo Instagram que conhecemos Gabriela Sakata, ou melhor, BIBI, e seu trabalho. O ano ainda estava começando, o calor e o sol brilhavam com toda intensidade no mundo offline. “O verão trouxe um pouco de esperança para todos nós”, diz a artista de 24 anos. O tagging numa postagem linda, leve e colorida foi amor à primeira vista. O convite para integrar na plataforma criativa da marca foi aceito e o resultado você confere nas flanelas que acompanham os óculos da LIVO neste mês e no papo exclusivo Aos Inquietos:

Quem é BIBI?

Sou ilustradora, artista e educadora. Aquariana. Atendo no instagram como BIBI (@bbbibilandia).

Quando se deu conta que tinha veia criativa?

Acho que desde sempre cresci sendo incentivada a me expressar de formas criativas, tanto na escola quanto em casa. A literatura, os desenhos, o cinema, o teatro e a música foram grandes influências na minha formação. Uma curiosidade é meu segundo nome, Tomie, que sempre me aproximou as artes visuais, uma pequena homenagem que meus pais fizeram a uma grande artista e inspiração: a Tomie Ohtake.

Quais foram seus primeiros contatos com os desenhos e a ilustração?

O desenho chegou cedo na minha vida e simplesmente nunca foi embora. Mas acho que foi no colégio que percebi suas potencialidades – foi quando passei a incorporá-lo em tudo que fazia.

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Quais são seus mais importantes projetos profissionais?

Dois projetos me marcaram muito. O primeiro é a Revista Capitolina, que começou tão pequena e não para de crescer, de mudar e de se transformar. Uma revista virtual de meninas para meninas e com dois livros publicados pela Editora Seguinte. Foi um espaço seguro, colaborativo e horizontal que me expandiu. O segundo não é diretamente ligado à ilustração, mas foi muito importante para forma como eu olho minha própria produção hoje. O Cursinho Prévia, cursinho popular para as provas específicas de Artes Visuais, da UNESP. Um espaço de estudo e trocas que me fez crescer muito.

Como define seu estilo?

Comecei desenhando muito de observação, com a caneta nanquim numa mão e o caderninho na outra. Quando fui ao digital, passei a exercitar mais a minha própria imaginação, os vários mundos e universos que tanto me fascinaram. Hoje, acho que tenho um estilo mais infantil e mais pessoal.

Você costuma ter um tema principal ou recorrente?

Retratos femininos. Gosto muito de fazer retratos, desenhando pessoas diferentes, poses diferentes, imaginando novas perspectivas e narrativas.

Quem gosta de citar como referências?

São muitas referências, mas quero deixar alguns nomes importantes aqui: Carla Caffé, Tomie Ohtake, Carmela Gross, David Hockney, Françoise Gilot, Hirokazu Kore-eda e Hayao Miyazaki.

Conta um pouco pra gente sobre o trabalho escolhido para circular na plataforma da LIVO?

As principais inspirações para essa ilustração foram os óculos da LIVO e o verão. Um ano terminou, outro começou de uma forma tão doida e imprevisível, e o verão trouxe um pouco de esperança para todos nós.

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Aos Inquietos

A LIVO acredita no poder das conexões. Que boas ideias são transformadoras. E que o mundo é colaborativo. Por isso, criou o canal "Aos Inquietos", junto com o The Summer Hunter, para contar quem são os criativos que estão circulando arte sob um novo ponto de vista. Onde? Nas flanelas que acompanham todos os óculos da LIVO é possível ver os trabalhos de gente criativa e inquieta. Gente de talento e visão. Vem ver. Leia todos os posts aqui.
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