Designer, carioca, 30 anos. Extrovertido, sem tempo ruim, curiosíssimo. Tito Benício (@titobenicio) faz das estampas a expressão do seu bom humor e otimismo. Da sofisticação da moda à magia dos mangás, suas referências são infinitas assim como o scroll do seu instagram. Dica de leitura: imagine uma risada gostosa no final de cada resposta.
Quando se deu conta que tinha veia criativa?
Cresci mergulhado em boas influências. Fui criado próximo à minha tia por parte de mãe, formada em educação artística e meu tio que era engenheiro projetista. Isso acabou colocando eu e minhas primas em contato constante com arte, estimulando a desenhar e brincar com coisas manuais. Quando criança, já era aficionado pelo universo do mangá, as técnicas de luz e sombra dos personagem e seus poderes mágicos.
Quais foram os primeiros e também os mais importantes projetos profissionais?
Formei em desenho industrial e fiz pós-graduação em design de superfície, a.k.a. design de estampas. Comecei a trabalhar como designer de estampas na Animale, o que eu considero ter influenciado muito no aperfeiçoamento do meu olhar para uma estética mais clean e sofisticada. Mais tarde, mudei para São Paulo para trabalhar na Amaro, que por ser uma fast-fashion me deu uma agilidade criativa que eu nem imaginava que poderia ter. Hoje em dia trabalho na Canal Concept.
Você costuma ter um tema principal ou recorrente?
Por um tempo desenhava mulheres bem realistas com longos cabelos detalhados em linework. Depois passei a desenhar homens com interferências em dourado. Atualmente, estou numa fase de botânicos em line com dourado também. Acho que o artifício do dourado é a única coisa que me acompanha a muito tempo!
Onde você busca inspirações e referências na hora de criar?
Sigo muitos artistas no Instagram que me inspiram. Meu trabalho de line foi muito influenciado por um artista que chama @elfandiary e as estéticas de color block recentes têm referências de um designer talentosíssimo que chama @willian_santiago.
Você está desenvolvendo outras atividades criativas?
Ultimamente tenho tentado coisas fora da estética gráfica que eu produzo normalmente. Tenho feito umas linogravuras e estou me aventurando na mais nova terapia: macramê.
